Para que serve a Psicologia?
Ou os Psicólogos?
Recebi
de uma querida amiga uma frase que dizia assim; “Não vai ao psicólogo quem tem
problemas, problemas todo mundo tem, vai ao psicólogo quem quer resolvê-los”.
Achei isso ótimo, pois em pleno ano de 2016, ainda tem quem não entenda para
que serve a psicologia e qual a diferença entre um psicólogo e um desabafo com
um amigo. Outros, ainda pensam que psicólogo é para quem está louco e babando.
O psicólogo nunca irá lhe dizer o
que você deverá fazer, e sim ele o capacitará para descobrir isso. Ele fará com
você uma viagem em seu mundo interior e juntos vocês irão descobrir o quê tem
lá dentro, que tipo de traumas, mágoas, bloqueios, crenças, sentimentos,
ensinamentos, qual o seu nível de amor próprio, o quanto você gosta de estar
com você e o quanto você se conhece. Pois afinal de contas para mudar algo,
precisamos antes conhecê-lo.
Uma
vez trabalhando em uma unidade básica de saúde, conheci uma mulher que só
descobriu que estava grávida aos sete meses de gestação, fiquei pensando sobre
o nível de desconexão com o próprio corpo que esta mulher apresentava, para não
ter percebido esta nova vida se formando em seu interior. Desta maneira também
não percebemos uma doença se instalando, um tipo de comportamento nocivo, traumas
diários que sofremos, seja no trânsito, no trabalho, na vida familiar e até de
certos programas televisivos altamente negativos que assistimos diariamente,
além de tantas outras coisas.
Precisamos nos reconectar conosco mesmo,
descobrir quem realmente somos, o que realmente gostamos. Porque senão, podemos mudar de parceiro, de
trabalho, de casa ou até de cidade, mas os padrões de comportamento e os mesmos
problemas nos acompanharão. O que quero dizer é que precisamos perceber as
situações que vivenciamos sob a luz da psicologia, isto é, ver qual aspecto
interior que carregamos que provoca e atrai cada situação que vivemos.
Uma vez uma senhora me falou que
não entendia porque todos os homens que ela se relacionava tinha problemas com
bebida alcoólica, eu perguntei se o pai
dela bebia, ela respondeu que bebia muito e isto foi a desgraça de sua família.
Então eu disse, que apesar dela querer nunca mais ter que vivenciar isso, era
este o modelo de família e o padrão de homem que ela concebia e desta forma
estes homens potencialmente alcoólicos acabavam a atraindo sexualmente.
Precisamos primeiramente entender e em seguida
nos responsabilizar por nossas escolhas e situações, isto significa nos
apoderar de nossa vida, porque se temos o poder sobre ela, podemos
então modifica-la. E enquanto ficamos esperando que o outro ou as coisas mudem
para sermos felizes, nada acontece, porque o outro é problema do outro e a
nossa vida sim é problema nosso.
Psicóloga Nalu Pires
de Morais
CRP 06/118097
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nalupires763@gmail.com
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