30 de dezembro de 2016

Elisa Duwez - This Is Not A Love Song (Remix)

A cantora Francesa Elisa Duwez continua contagiando as pistas da Europa e do mundo com suas performances impressionantes. Seu novo trabalho This Is Not A Love Song é uma colaboração musica que conta com a participação dos DJs italianos SDG, Bismark Skoopman e Riccardo Sada pelo solo Royal Supreme


Além da voz suave e marcante que se encaixa perfeitamente na Eletronic Dancing Music a cantora tem um contato muito próximo com seus fãs, o que enriquece ainda mais seu trabalho e seu número de admiradores aumenta a cada dia em todo o mundo. A cantora nos revela que está reabastecendo as baterias para vir com muitas novidades em 2017 e deseja à todos um Feliz Ano Novo. Para conhecer mais musicas de Elisa acesse: Elisa Duwez - Discografia




22 de dezembro de 2016

Matt Steady Music and History

Londres é o principal centro da Inglaterra, um dos berços culturais da Europa, rota certa para turistas de todo o mundo. Terra de grandes nomes da musica internacional como Elton John entre outros e também conhecida pela sua bela arquitetura. É de lá que vem o cantor, compositor e músico Matt Steady (42). Matt nos conta que teve uma infância tranquila como qualquer criança, com momentos agradáveis e outros momentos não muito. Porém, seus pais sempre deram total apoio e amor. A família viveu em Rhodesia- Zimbabwe por algum tempo. Ainda quando muito pequeno a família do artista foi obrigada a mudar-se de seu país devido a guerra pela independência que tomava conta de sua terra natal. Matt diz que não se lembra de nada, somente de ter voltado e encontrado o tempo na Inglaterra incrivelmente frio.

Dos dois aos seis anos o artista nos conta que tem algumas poucas memórias, contudo, momentos felizes. Na casa não havia televisão então suas principais atividades era a leitura, andar de bicicleta pela vizinhança com seu irmão e jogar cricket no parque com seu pai. O computador foi uma atividade presente para Matt desde muito cedo, o que o conduziu para uma boa carreira nessa área. Na adolescência o cantor passava a maior parte do tempo tocando violão, ouvindo musica e criando games em seus computadores. Sua jornada pela musica iniciou-se entre os sete e oito anos com aulas de violino e piano, o que o levou a participar de orquestras e corais. “Eu não tinha certeza se eu realmente gostava daquilo, mas, foram certamente boas experiências”, comenta. Acrescenta ainda que era complicado acordar sábado de manhã para os ensaios de musica.

Sua experiência com o canto foi no coral da escola, onde esteve por muitos anos, não teve aulas particulares ou qualquer coisa do gênero na época. Porém o artista teve problemas vocais quando cantou no teatro The Snowman durante um ano. Após o ocorrido continuou cantando no coro da escola, porém não se sentia a vontade cantando tenor e nem baixo, o primeiro era muito alto para sua voz e o segundo muito baixo. Recentemente Matt iniciou aula de canto, “gostaria de ter começado isso décadas atrás, as aulas fazem uma grande diferença, meu alcance vocal expandiu, meu tom se tornou mais redondo e mais quente, e o volume dobrou”, revela. Levando a musica muito a sério o artista pratica canto e instrumentos diariamente. Além de sua rotina de shows, aulas de mixagem, produção, masterização e outras atividades relacionadas com a musica.

O artista sempre contou com o apoio dos pais, colocando-o em aulas de musica, comprando seus instrumentos e motivando-o. Matt nos revela que a maioria das pessoas aprecia suas musicas, o difícil é fazê-las escutar pela primeira vez. “Ser ouvido no exterior é uma tarefa difícil. Há tanta música maravilhosa lá fora que na verdade você se pergunta por que alguém iria querer te ouvir! Ter a confiança para acreditar que as pessoas vão realmente gostar da música é muito importante”, enfatiza. Seu principal instrumento é a guitarra e tem muita intimidade com o violino e a rabeca também. O músico é frequentemente convidado para tocar rabeca em gravações de outros artistas. “Acho que é porque há um grande número de guitarristas e poucos violinistas”, acrescenta.

O senhor Cunningham, a senhora Loux e Andrew foram seus professores de violino em sua escola. Seu professor de piano – também de sua escola – foi o senhor Dean, “eu aprendi bastante, mas eu não acho que ele estava particularmente encantando em me ensinar”, brinca. Além de Dean Matt teve aulas de piano com outro senhor que não se recorda o nome, lembra apenas que ganhava Malteser – tipo de chocolate – quando se saia bem nas aulas. O artista nos conta que teve a sorte de seus pais pagarem todos os seus cursos de musica enquanto vivia com eles e recentemente seu aprendizado na musica é financiado por ele mesmo. “Talvez eu devesse pedir-lhes para continuar pagando, embora eu não tenha certeza que iria colar”, brinca. Sua primeira guitarra acústica custou trinta euros e foi um presente de seu avô.


Entre os artistas que inspiram Matt na guitarra estão: Eric Clapton, Mark Knopfler, Gary Moore, Stevie Ray Vaughan, Robert Cray, BB King, Pink Floyd, Black Crowes, Steve Vai, e Iona; e, no violino: Seth Lakeman, Show of Hands, the Levellers. Em especial sua performance acústica tem sido fortemente influenciada por Damien Rice, Martyn Joseph a Jeff Black. Sua primeira apresentação foi na igreja local aos treze anos tocando guitarra para a banda diante de uma considerável plateia de congressistas. Sua primeira apresentação solo foi no The Custad Bar em Loughborough. “Era um pequeno bar onde eu toquei espremido em um pequeno espaço debaixo de algumas escadas, toquei lá por algumas semanas, foi um experiência de aprendizado fantástica”, ressalta. Na época o cachê de vinte euros deu para cobrir os custos com o combustível. “Teria tocado de graça de qualquer forma, pois, gostei muito! Reforçou minha confiança ao ver as pessoas vir e dizer o quanto gostaram do show”, enfatiza.

Além de cantar e tocar vários instrumentos de cordas, Matt também cria letras e melodias. O artista nos revela que embora atue na musica a mais de trinta anos, suas primeiras canções começaram a surgir apenas há alguns anos. De acordo com o artista, sua inspiração vem de toda a parte, “tudo que eu olho parece me trazer o gérmen de uma ideia para uma canção, experiências da minha vida, de amigos, parentes, notícias, filmes, livros, outras musicas e certamente a natureza”, acrescenta. A primeira canção escrita por Matt foi a musica The River. De acordo com o artista seu processo de criação é variável, às vezes escreve a letra e lhe vem a melodia em seguida. Porém na maioria dos casos escreve uma ou duas frases acompanhadas de alguns acordes. “Eu toco com diferentes sons, ritmos, texturas e instrumentos até algo inspirador tocar em mim, então, eu sigo por esse caminho”, acrescenta. O compositor revela que oitenta por cento de seus trabalhos são gravados antes mesmo de concluir a letra.

Em sua jornada pela musica Matt também tem algumas colaborações musicais, entre elas a sua predileta é a canção Steel and Rust em parceria com o cantor e compositor inglês de Yorkshire, Darren Ellis. “Ele ficou em minha casa por um dia e criamos essa canção que trata sobre o declínio dos navios britânicos. Gravamos uma versão de estúdio e uma ao vivo e tocamos naquela mesma noite! Está no meu novo álbum e eu absolutamente adoro essa musica”, enfatiza. Entre suas criações prediletas Matt aponta a musica Funny Old World. De acordo com o autor a combinação de musica, vocais e letra vieram todas juntas, “me tocou como uma perfeita tempestade sou muito feliz por essa criação, toda vez que a escuto balança as minhas emoções”, ressalta.

Em 2015 gravou seu primeiro álbum intitulado “Blood Is Thicker Than Gold”, contendo canções originais e uma regravação. Atualmente trabalha na divulgação de seu novo álbum “Feels Like Coming Home” (2016) com treze canções que já está disponível em formato digital. Nos dois álbuns Matt contou com a participação do percussionista suíço Niklas J. Blixt, “a percussão de Niklas têm realmente trazido mais vida para minhas canções”, enfatiza. Além de compor e tocar a maioria dos instrumentos, Matt é quem produz, mixa e masteriza todas as suas criações. A arte de seu álbum são fotografias de autoria do fotografo e seu amigo Nick Tsiatinis. Atualmente o artista se apresenta de cinco a seis vezes por mês. Na maioria dos shows o cantor traz versões acústicas de suas canções com voz e violão, às vezes é acompanhado por sua filha que divide com ele os vocais. Para 2017 planeja fazer alguns shows e parceria com seu parceiro Niklas. O artista também se apresenta tocando com uma banda tradicional irlandesa chamada Cruel Sister. “É muito divertido incrível - esse tipo de música faz todo mundo subir e dançar e cantar”, acrescenta.

Uma das dificuldades que o cantor encontra na carreira musical é o fato de que a maioria das casas de shows procura mais por bandas que artistas solos. Contudo, Matt nos conta que a musica sempre influenciou profundamente sua vida, “em tempos difíceis a musica me ajuda a ordenar e escolher minhas emoções e pensamentos, a musica faz tempos felizes serem feliz, e te orienta nos tempos de tristeza, ajudar outras pessoas através de minha musica é um privilégio” salienta.

A gravação do novo álbum foi financiada por uma campanha PledgeMusic com pré-encomendas. Uma porcentagem do dinheiro foi da venda foi doada para a Ashmount Special School em Loughborough (Inglaterra). De acordo com o artista, esta escola trabalha com crianças com dificuldades, “eles fazem um trabalho tão maravilhoso que eu quis apoiar”, enfatiza. Matt e sua filha se apresentaram na escola na festa de Halloween voluntariamente. O artista sempre toca em shows e eventos de caridade. Além da música, Matt comenta que também tem realizado treinamentos de karatê e luta livre há alguns anos em clubes sem fins lucrativos.


Perguntado sobre a complexidade do mundo o artista comenta que quanto mais velho ele fica menos ele entende o mundo “Penso que uma porção de pessoas acha que o modo que elas vivem é o certo e o melhor de se viver. Contudo, eu começo a sentir que podemos aprender com todo tipo de estilo de vida e países”, comenta. E acrescenta: “o mundo continuará se modificando, mas, nós manteremos aprendendo?”. O que o chateia é ver as pessoas abusarem de outras pessoas. E, o que o deixa feliz é a musica, a família e os amigos. Concluindo nossa entrevista, Matt deixa o seguinte recado: “estou muito grato a todos que compraram as pré-encomendas para o novo álbum, permitindo-me fabricar os CDs sem quebrar!”. Para saber mais sobre o trabalho de Matt Steady acesse seus canais na web em: Matt Steady Official Website, BandCampFan Page, Twitter e SoundCloud.


16 de dezembro de 2016

Flor da Rosa Crato Portugal (HD)



FLOR DA ROSA, aldeia pertencente ao conselho do Crato, localizada no distrito de Portalegre é uma aldeia com muita história. Com fontes medievais, moinhos de água e solares. As casas são caiadas de branco, com ombreiras coloridas, com uma simplicidade própria característica dos seus habitantes, cuja atividade principal era essencialmente a olaria. Dos monumentos destaca-se o imponente Mosteiro da Flor da Rosa, de grandes dimensões, concebido no sec.XVI e onde se destacam pela sua grandiosidade o Claustro e a antiga Sala do Capítulo. Hoje em dia transformada numa das Pousadas de Portugal, é um convite para uma visita e estadia. Diz-se que foi o lugar onde nasceu D. Nuno Álvares Pereira, razão pela qual ali encontramos uma estátua alusiva ao Mestre de Avis. Por Carlos Pais – 2016.


FLOR DA ROSA, it's a village that belongs to the minicipality of Crato, Portalegre district, with medieval sources, water mills and solars. The houses are whitewashed with colorful bands, with its own characteristic simplicity of its inhabitants whose main activity was essentially pottery. You should visit the Monastery of Flor da Rosa, designed in the XVI century. It has a beautiful Cloister. Nowadays it's one of Pousadas de Portugal, you can stay there when visiting. It is said that was the birthplace D.Nuno álvares Pereira, which is why you'll find a statue of Master of Avis. By Carlos Pais – 2016.

30 de novembro de 2016

Wes Romaniuk Music and History

Ontário é uma das regiões mais industrializadas do Canadá onde vive mais de um terço da população do país, uma economia sólida. Sua população, além dos nativos, é composta por imigrantes e descendentes de ingleses, irlandeses, escoceses, franceses, alemães e italianos. A cidade de Kenora é a região onde se concentra o maior eixo administrativo da região.
Além da indústria e administração, Kenora também é berço de boa música. É de lá que vem Wes Romaniuk (43), cantor, músico e compositor. Nascido em uma família de cinco filhos, o artista nos conta que a vida na época não era fácil, porém, havia muito amor.
Na infância Wes costumava jogar baseball, hockey no gelo e ouvir seu pai cantar musica country. Na adolescência o artista frequentou escola católica e lá se formou no ano de 1991, tínhamos muitos amigos e fazíamos muitas festas”, comenta.
Seu interesse por musica começou log aos seis anos de idade ouvindo seus pais cantar e tocar violão. Wes também cantava no coral da escola. Apesar de nunca ter tido aulas de canto desenvolveu sua técnica vocal por amor a musica. “Sempre pratica musica de uma a duas horas por dia”, ressalta.
Em 2009 o artista perde o pai, John Romaniuk, quem lhe ensinou musica desde os primeiros acordes e lhe deu seu primeiro violão. Contudo, sua mãe continuou o apoiando na musica. Perguntado sobre as dificuldades na carreira musical, Wes acrescenta que não é sempre fácil, porém, trabalhando duro o sucesso certamente vem. Seus principais instrumentos é o violão e a voz.
O cantor nos conta que escolheu o violão por gostar da sonoridade e também porque o instrumento o ajudava no seu processo de criação. Os artistas que sempre o inspiraram forma: seu pai, Garth Brooks, Blake Shelton, John Bon Jovi, Guns in Roses e Luke Brian. Seu primeiro show foi em um festival musical em sua cidade natal. Seu primeiro cachê foi de 500 dólares. Wes nos conta amou aquela experiencia.
Em sua jornada de composições o artista recebe inspiração das coisas sobre amor, vida e sua esposa Crystal-Lynn. Sua primeira criação chama-se ‘I Found You’. Em seu processo de criação o violão está sempre presente, é através dele que Wes descobre as harmonias e campos melódicos e depois surgem as letras. Às vezes tendo que mudar algo na melodia ou na letra para encontrar a métrica perfeita, “algumas composições são criadas em poucas horas e outras levam semanas para estarem prontas”, acrescenta.
Em sua trajetória musical o artista fez colaboração musical com a banda Krazy Madness nas canções ‘Southern Lives’ e ‘I Could’. Sua criação favorita é a musica ‘The Blame’[link]. Recentemente Wes assinou com o selo Perfect Pitch Nashville. O cantor faz uma media de três shows por mês, a banda é ele e seu violão.
Além de cantar, tocar e compor, Wes administra uma casa noturna que apresenta musica ao vivo. “Eu amo musica, esta é a minha paixão” enfatiza. O artista acrescenta que a musica o permite se expressar e dizer exatamente o que ele quer dizer. “Eu adoro tocar para as pessoas”, ressalta.
Perguntado sobre sua expectativa a respeito do mundo, Wes é bastante objetivo: “Eu gostaria de ver as pessoas do mundo se amando, cuidando umas das outras e cuidando do planeta que vivemos”.  O que o aborrece são pessoas egoístas, “não gosto de pessoas que querem levar vantagens”, argumenta. E o que o faz feliz é tocar musica, tomar cerveja, amar a Deus e sua esposa. A jornada de Wes na musica é realmente fantástica, para conhecer mais sobre o trabalho do artista acesse: Wes Romanuik Official Web SiteFan PageTwitterInstagramYouTube e ReverbNation.


16 de novembro de 2016

Francesco Liccari Music and Life

A Itália sempre foi berço de uma cultura riquíssima na maioria das artes. Na musica trouxe grandes nomes como: Andrea Bocelli, Peppino di Capri, Luciano Pavarotti, Pino Daniele, entre outros, reforçando uma das expressões artísticas mais apreciadas pelo público.
A nova safra de artistas italianos continua compartilhando a beleza de seu idioma pelo mundo. É de lá que surge Francesco Liccari (25). Francesco é nascido na cidade de Trieste, cidade ao nordeste da Itália com influencias das culturas latina, slavica e germânica pela sua localização geográfica. O artista nos conta que teve uma infância feliz, costumava se divertir com as outras crianças brincando na rua de sua cidade, gostava de desenhar e escutar musica e logo aos nove anos de idade passou a estudar violão clássico.
Francesco sempre dedica de uma a quatro horas por dia estudando e treinando em seu instrumento musical. A família lhe dá total apoio em sua carreira artística. Seu primeiro instrumento foi um violão comprado para o irmão mais velho, porém, ele não se interessou pelo instrumento. Vendo o interesse de Francesco pela arte rapidamente o enviaram para uma escola de musica.
Já bem familiarizado com o instrumento, o artista passou a ter aulas com Andrea Massaria (guitarrista de jazz) entre os anos de 2000 e 2001. “Ele me ensinou tudo que sei sobre musica”, comenta. E seus pais continuaram patrocinando seus estudos. Francesco tem gosto variado para musica, entre os artistas que o inspira estão: Bob Dylan, David Bowie, Lou Reed, Rolling Stones, Neil Young, Cat Stevens, Donovan, Woody Guthrie, Leonard Cohen, entre outros.
Seu primeiro show foi no ano de 2009 em sua cidade, estava acontecendo um evento musical na cidade e Francesco entrou em contato com os organizadores para participar. Cachê não teve, porém, as sensações foram as mais variadas possíveis como descreve o artista: “Foi engraçado e assustador, emocionante e ruim, eu estava completamente fora de tempo por causa da ansiedade de tocar para o público, foram momentos engraçados”.
Um ano antes, em 2008, após nove anos estudando musica, decide criar suas próprias canções. Sua inspiração vem de cá e de lá, como ele mesmo coloca. Às vezes as letras o inspiram na criação das musicas, e às vezes ocorre o contrário, são essas que inspiram àquelas. “Algumas letras falam sobre como eu vejo o mundo e como eu sinto meu papel em tudo isso”, acrescenta. De acordo com o artista, os temas surgem de seu mundo interior e exterior, contos inspirados por pessoas conhecidas, reflexões sobre o amor, memórias, tempo e vida. “Eu poderia dizer que a inspiração vem de outra dimensão: quando fecho meus olhos, minha mente vai através do espaço e pensamentos vão desenhando as histórias para minhas letras ou tocando as notas para minhas melodias”, ressalta.
Uma de suas primeiras composições foi a musica Desert Visions. Perguntado sobre seu processo de criação, o artista nos revela que é complexo e ainda não conseguiu entendê-lo muito bem. Uma de suas criações favorita é a musica Sad-Eyed Lady escrita em 2010 e que faz parte de seu primeiro EP. Porém, ele enfatiza que gosta de todas as musicas que gravou, caso contrário descartaria antes de gravá-las.
A coletânea musical de Francesco é constituída por dois EPs. O primeiro deles, Memories of Forgotten Seasons, foi gravado em 2014 tendo como tema principal a solidão do ser humano. As musicas que o compõe são: Desert Visions, What Is Love (He’ll Never Know), Life, A Song For a Man, Rainy Night e Sad-Eyed Lady. O segundo EP, Raw Notes, estará disponível para o público ainda no final de 2016, sua temática é sobre arrependimentos, sensações inspiradas pela natureza, o bloqueio do escritor, e do artista em geral, e memórias apagadas pelo fluxo do tempo.  AS canções que o compõe são: Long Winter, The Wind, My Nightmares, She’s Not There at All e The Fallin’ Leaves’ Fall.
Perguntado sobre a principal dificuldade na carreira artística Francesco nos revela que o difícil é chegar ao público certo, “é um trabalho árduo de se fazer”, enfatiza. “Quando você tem uma grande gravadora ou uma gravadora, eles fazem todo o trabalho e você é o peão, caso contrário você faz todo o trabalho duro e você será o rei”, brinca. O artista ressalta que ama trabalhar com musica, pois, passou a sua vida inteira estudando, tocando e escrevendo musica. “Através da musica eu posso expressar minha criatividade e meus sentimentos, e eu desejo que esses mesmos sentimentos possam ser alcançados pelas pessoas e que elas se possam se unir pela mesma paixão por meu gênero musical”, argumenta.
Musica é uma constante na vida de Francesco, é seu modo de se relacionar com o mundo, é o que o ajuda a extravasar suas alegrias e tristezas. “Eu não sou muito bom com textos, quando falo ou escreve, no entanto, as letras das musicas organizam minhas palavras e se tornam algo que pode ser dito através das notas musicais”, revela.

Sobre a complexidade do mundo atual o artista faz as seguintes considerações: “o mundo moderno é caótico e complexo, é como Joey Ramone cantou, ‘este é um mundo diferente hoje em dia, e eu simplesmente não o entendo’, este mundo me deixa ansioso e a musica é o único meio que tenho de lidar com isso”, completa. Contudo, Francesco espera que as coisas mudem, e confia em mundo melhor no futuro a esperança de uma eterna primavera. O que o deixa feliz é saber que alguém se apaixonou por uma de suas musicas e acrescenta que dificilmente se irrita, aprendeu a controlar suas emoções com a prática de artes marciais. Para saber mais sobre o trabalho de Francesco Liccari acesse seus canais na web em: Website Oficial, Twitter, Fan Page, YouTube, SoundCloud e BandCamp.


15 de novembro de 2016

Cody Morgan Music and History

 Em 1912 chegava a Hazard, pequena cidade ao leste de Kentucky – EUA, a primeira linha ferroviária. Com cerca de cinco mil habitantes, Hazard é cercada de montanhas e bastante arborizada. A cidade foi tema musical na canção High Sheriff of Hazard escrita pelo compositor norte-americano Tom Paxton, autor de vários sucessos, inclusive gravado também por Bob Dylan.
E tratando-se de música, é de lá que vem o jovem cantor, compositor e músico Cody Morgan (19). O artista nos conta que teve uma infância ótima, não poderia ser melhor. Seus pais deram sempre o melhor de si e nada lhe faltava naqueles dias. Seu divertimento preferido era assistir luta livre pela televisão todas as segundas e sextas-feiras. “Eu realmente queria ser um lutador profissional antes de entrar para o ramo da música”, comenta. Já tinha nome de lutador e tudo mais, seu nome de lutador era “Coolio”. Sempre ia com seu primo mais velho à casa de sua avó para algumas disputas.
Cody já tocava violão em sua infância, mas foi na adolescência que seu interesse pela musica se tornou mais forte. Seus pais lhe deram total apoio na sua carreira artística e eles sempre diziam: “poderíamos nos mudar para Kalamazoo em Michigan se você tiver que fazer shows por lá”, acrescenta. A fotografia foi também uma grande paixão do músico em sua adolescência. “Quando eu não estava tocando musicas, estava procurando algo interessante para fotografar”, comenta. Além da fotografia, Cody também gostava de fazer filmagens e colecionar vinil.
Sua inspiração para a musica surgiu de casa, sua mãe e seu avô sempre costumavam tocar violão e cantar, e desde bebê o pequeno Cody já se encantava com aquilo que o acompanharia por toda vida. “Cresci sobre a influência de musicas gospel e country, essas nuances estão presentes em minha música, embora meu estilo seja o gênero american-indie”, ressalta.
O artista jamais teve aulas de canto, sua sorte é que sua mãe sempre o guiou mostrando os caminhos mais acertados na arte de cantar. “Foram vários anos de aprendizagem”, revela. Atualmente o artista se dedica integralmente a musica, praticando todos os dias e buscando novos conhecimentos para aplicar em sua arte. “Uma das coisas que mais gosto de fazer é aprender”, enfatiza.
Cody costuma fazer vídeos ao vivo pela internet, onde pode interagir melhor com os fãs. A maioria das musicas que toca e canta são pedidos dos fãs que o acompanham pela web. “Musica é o meu negócio, então eu toco o que as pessoas pedem”, acrescenta. Por seu estilo de agradar o público, o artista tem se tornado muito versátil, tocando diversos gêneros de musica.
Cody faz questão de enfatizar a importância de seus pais, Richard e Mary, em sua carreira. “Eles sempre me levam onde quer que eu precise estar”, comenta. Sua mãe é quem se encarregou pela parte empresarial de sua carreira. “Ela tem conhecimentos inacreditáveis sobre o que fazer e o que não fazer, ela tem um senso apurado para o negócio da musica”, ressalta. E seu pai é quem cuida do equipamento de som.
Uma das principais dificuldades para Cody no início de carreira foi ter nascido em uma cidade pequena com pouco espaço para sua arte. Então, iniciou sua carreira musical na cidade de Prestonsburg, cerca de uma hora de sua cidade de origem, onde costuma tocar em uma casa chamada Lizzie B’s Café. “O cenário musical é próspero em Prestonsburg”, acrescenta.
Além de seu trabalho solo, o artista se apresentou como guitarrista principal cantor da banda Down 28, “nos tínhamos uma base de fãs muito leal”, ressalta. Após desentendimento sobre estilos musicais decidiu romper com a banda e seguiu em carreira solo. Recentemente, Cody gravou com sua namorada uma musica country chamado Something Different.
Embora seu principal instrumento seja a guitarra acústica, o músico também toca outros instrumentos como: banjo, bandolim, ukelele, bateria, baixo, piano e saltério (instrumento medieval de cordas), sendo autodidata em todos com exceção ao banjo. O banjo lhe foi ensinado por Ron Howard na escola da comunidade em sua cidade e seus pais pagaram as aulas.
Seu primeiro violão foi um presente de aniversário que seu primo ganhara, e não se interessando pelo instrumento o abandonou na casa de sua avó. Porém, Cody se interessou muito, e ficou com o violão para si. “Então, eu estava no processo de aprendizagem, e sentia que uma guitarra regular era muito grande para as minhas mãos, então, eu ‘peguei aquela emprestada’, e aprendi a tocar com ela”, revela. Quando aprendeu dez musicas completa, seus pais lhe presentearam com um novo violão.
O violão tem sido o instrumento principal de Cody e seu predileto, embora ele toque vários outros. “O violão resoa perfeitamente comigo, é meu melhor amigo, ele sabe coisas sobre mim que ninguém mais sabe”, enfatiza.
Os artistas que o inspiram são: The Black Keys, Slash, Chris Stapleton, John Paul White, Gregory Alan Isakov, Willie Nelson, The Lumineers e The Avett Brothers. Além de tocar profissionalmente, Cody toca voluntariamente nos meses de julho na Firework Celebration na cidade de Leslie Country em Kentucky.  
Seu primeiro show solo foi em março de 2015 no Lizzie B’s Café em Prestonsburg. Perguntado como foi experiência o artista nos diz: “é algo que jamais poderia ser duplicado, os tremores do primeiro show são intensos da melhor maneira possível é verdadeiramente mágico”. Atualmente faz de quatro a seis shows por mês.
Cody se interessou por escrever musicas logo que começou a tocar instrumentos musicais, costumava fazer paródias no inicio. Porém aos quinze anos passou a escrever com mais seriedade. O artista comenta que as rupturas nos relacionamentos são sempre um bom catalisador para a criação de musicas. Porém, escreve sobre assuntos variados. Sua primeira composição foi a musica How about you, Judy?, escrita aos quinze anos de idade. Porém, não há gravações e ele não sabe onde a letra foi parar. Suas inspirações para escrevem vêm das coisas do dia-a-dia, quando acontece algo de errado ou que o chateia. E também, gosta de criar temas para intrigar outras pessoas ou inspirá-las.
Além de suas composições, Cody tem muitas canções em parceria. Muitas delas ele escreveu com Mary, sua mãe; outras escreveu com músicos de estilos variados e outros compositores. Suas criações prediletas são: Love Songs e Briar Rose gravada no estúdio The Mountain Arts Center e produzidas pelo produtor musical Brennem Meek. Atualmente o artista está no processo de produção de seu primeiro álbum Rocket Ships and Fireflies. As musicas do trabalho são: Since You’ve Came, Let It Go, Hard To Love You, Dead City, Skies The Limit, Road Signs And Sunsets, When You Pray e o single Love Songs.
Perguntado sobre as dificuldades na carreira musical o artista comenta: “você é obrigado a receber vários nãos que as pessoas irão lhe dizer, mas você não pode deixar isso te abater, você tem que pegar isso e transformá-lo em motivação”. Para Cody, todas as pessoas tem um chamado, e a musica é o seu. “Meu amor pela música é indescritível, sem a musica em minha vida haveria um grande vazio”, enfatiza.
O artista adora trabalhos voluntários e está sempre envolvido com alguma ação desse gênero. No momento está organizando um evento chamado Lets Save Christmas, Vamos Salvar o Natal. O evento contará com vários músicos da região para arrecadar fundos para um programa que distribui alimentos para crianças carentes em época de férias de Natal. “Haverá comida suficiente para o café da manhã, almoço e jantar, para ter certeza que estarão bem alimentados nesse período de férias”, comenta.
Sobre a complexidade do mundo Cody se diz otimista e acredita que há muitas coisas boas. “Gosto de olhar para a vida e vê-la como um copo de água meio cheio, eu acredito que estou aqui de algum modo novamente, e poderei ajudar através da música”, acrescenta. As coisas que o chateiam muito é ver pessoas e animais sendo maltratados. O que o faz se sentir bem é assistir filmes de Adam Sandler e passar o tempo com as pessoas que ama. Sua namorada e a musica, é claro, é o que sempre faz seus dias melhores. “São sempre um farol brilhante para mim”, ressalta. Para saber mais sobre Cody Morgan acesse seus canais na web em: SoundCloudReverbNationYouTubeInstagramTwitter e Fan Page.

4 de novembro de 2016

Marisa Zenatte Arte e Vida

Além de uma musicalidade riquíssima, o Brasil também é berço de uma gama de grandes mestres da literatura como: Machado de Assis; Jorge Amado; Graciliano Ramos, entre outros. Assim como na musica a literatura tem também inúmeros talentos pouco conhecidos, porém, de habilidades artísticas imensuráveis.
Nesse cenário encontramos a escritora e poetisa Mariza Zps. Nascida em Itirapina, pequena cidade do interior de São Paulo, cercada por montes, a autora nos conta que teve uma infância feliz junto à sua família, costumava brincar na rua com as outras crianças depois de ajudar a mãe nas tarefas do lar.

Aos sete anos mudou-se para São Carlos onde vive até hoje. Foi interessante e até um choque quando Marisa nos relatou que nunca se interessou por literatura quando mais nova. Porém, gostava muito de ouvir as histórias de sua avó paterna, Maria. Maria viveu até os cento e dois anos, ou seja, Marisa pode ter um bom contato com a arte literária através dos contos de sua querida avó.
Quando se deu conta, ainda menina aos nove nos, ela já estava escrevendo seus primeiros ensaios literários através de poesias e textos. Já na quinta série do ensino fundamental, a autora conheceu o professor de Língua Portuguesa Flávio, pessoa que a influenciou ainda mais pelos caminhos das letras. De acordo com a escritora, algo que está muito em falta hoje nas escolas é o interesse pela cultura.
Seu primeiro romance surgiu em um momento difícil de sua vida. Uma forte depressão a abatia, pois, tinha perdido sua mãe naqueles dias. Então, seu médico Dr. Sidney J. C. de Carvalho, conhecendo seu gosto pela literatura sugeriu que Marisa escrevesse um romance. Três meses depois nascia uma de suas mais belas peças literárias, Lírios Secos que seria publicado bem mais tarde, em 2016.
Seguindo com seus ensaios literários e poesias, surgiram as obras Rastros e Liberação da Percepção, publicadas em 2012. Em 2013 lançou novas coletâneas de poesias intituladas Fé e Argila e Poesias Hélices dos Sentimentos. E, atualmente trabalha em mais dois livros de poesia.
Lírios Secos, lançado em 2015, é uma peça envolvente, trata de uma antiga história de amor que por força das circunstancias teve que ser deixado de lado. Porém, os fantasmas do passado retornam causando inquietações nos corações das duas personagens centrais que outrora foram bons amigos de infância, adolescência e quase noivos. Agora ambos casados, devem buscar a sabedoria e o bom senso para se libertarem desses fantasmas.
Em Lírios Secos é interessante saborear o modo como a autora consegue se deslocar no tempo com os personagens sem perder o enredo. Isso não é tarefa simples, depende muito de dom e sensibilidade. E Marisa demonstra nessa primeira obra, que pode ser colocada ao lado de grandes nomes da literatura e manter seu brilho próprio. A autora permite ao leitor ter uma clara perspectiva psicológica das personagens envolvidas na trama, vale muito à pena ler o livro.
Marisa é filha, mãe, irmã e mulher. Mãe de Lucas (26), uma das razões de sua alegria, além da família e da arte literária. A escritora ressalta que sempre teve o apoio da família, principalmente de sua irmã mais velha Eliana. Perguntado o que a literatura representa em sua vida Marisa enfatiza: “gosto muito de artes, e a literatura é a minha terapia”.
Quando não está escrevendo, a autora está lendo suas obras preferidas são aquelas que exaltam o Ser, principalmente poesias. Seus autores preferidos são Gonçalves Dias e Castro Alves, seu livro de cabeceira é a Bíblia Sagrada. De acordo com a autora: “a arte expõe de forma atrativa aos olhos, ao coração e a alma mutações advindas de ideais e experiências vividas”.
Para a autora, as dificuldades na carreira se dá ao fato de que poucas pessoas são dadas a leitura. Contudo, Marisa se sente plena: “já plantei uma árvore, tenho um filho, editei meus livros; acho que o ser humano vive a buscar um mundo melhor e perfeito. Porém, isso só pode vir de Deus”, enfatiza.
Marisa gosta de incentivar as pessoas a leitura e completa nossa entrevista com a seguinte frase: “O conhecimento induz a sabedoria, e a sabedoria a felicidade”. Marisa Zenatte

Para conhecer as obras de Marisa Zps, acesse: Poesia Marisa Zenatte e Clube de Autores.

14 de outubro de 2016

Vince Tomanelli Music and History

Montreal é um dos principais centros econômicos e culturais do Canadá. Com várias faculdades e quatro universidades é também centro de alta tecnologia no que tange às áreas da medicina e industrial aeroespacial. A musica não fica atrás, o Festival de Jazz de Montreal é um dos maiores do mundo e atrai público de todas as partes.
É de lá que vem o guitarrista Vince Tomanelli (51). Aos seis anos Vince já era encantado pela musica, nessa época costuma cantar os hits de Elvis Presley pela casa enquanto sua mãe cuidava dos afazeres do lar.   
Vince's First Guitar (1977)
Chegada a adolescência o artista começou a aprender por conta própria seu instrumento. ”Tinha doze anos, pedi para meu pai comprar-me um violão e comecei a praticar sozinho, comecei a tocar um dia após a partida de Elvis, o ocorrido foi muito triste para mim e o violão foi o que aliviou a perda, jamais tive aulas”, comenta.  
Nessa fase Vince costumava praticar com seu instrumento cinco horas por dia e aos finais de semana mais tempo ainda. “Eu ficava caminhado em volta da casa com meu violão o tempo todo, à noite sentava na cama e ficava tirando as musicas do Elvis de ouvido”, acrescenta. Em casa o músico teve apoio total da família, os pais sempre o encorajaram a tocar.
17 years old (1982)
Quando tentou aperfeiçoar sua técnica procurou uma escola de música. O professor pediu para que o garoto tocasse alguns acordes e tudo que sabia. Vendo o desempenho de Vince com o instrumento, pediu-lhe que aguardasse alguns minutos. Foi até a sala do proprietário da escola e explicou-lhe que não podia ensinar nada que o rapaz já não soubesse.
Alguns minutos depois o proprietário voltou e explicou o ocorrido. Somado a isso, convidou Vince para dar aulas na escola. O artista acreditou que tudo aquilo não passava de uma grande piada. Porém, não era brincadeira. Então passou a ensinar guitarra naquela escola, onde permaneceria por três anos entre 1982 e 1984.

Vince's Back in (1982)
Nessa ocasião, começou com dois alunos. Após alguns meses já tinha uma lista de espera. Nessa mesma época passou a estudar leitura musical por conta própria. Além disso, a pedido dos alunos, teve que ensinar-lhes o que estava rolando nas rádios nos anos 80 como: Cyndi Lauper, Boy George, Phill Collins, Michael Jackson, Whitney Houston, Van Hallen, Scorpions, Queen, Led Zeppellin, Duran Duran, David Bowie, Prince, Ozzy, e a lista só ia aumentando. “Meus alunos estavam me pedindo para eu ensinar de tudo, então isso fez com que eu me tornasse um melhor guitarrista”, revela.
Os artistas que o inspiraram foram Elvis Presley, Deep Purple e Led Zeppelin. A primeira apresentação do artista foi no auditório de sua escola no ano de 1982. “Tocamos de graça, porém, a sensação foi fantástica”, ressalta.
Vince (2016)
Vince comenta que já tocou com tantos músicos que seria difícil recordar o nome de todos eles. O artista costuma gravar apenas as musicas que ele gosta. “Se eu não gosto de uma musica eu jamais irei gravá-la, revela. Purple Rain é na opinião dele a melhor de suas gravações.

Perguntado sobre o que a musica significa em sua vida o artista abre seu coração e nos diz: “Musica é minha vida, minha paixão, meu sonho, eu estou na musica não por dinheiro, mas porque eu amo fazer isso”. Para saber mais sobre o trabalho de Vince Tomanelli, acesse seus canais na web em: Vince Tomanelli Official WebsiteYouTubeReverbNationSoundCloudInstagramFan Page e Twitter.

5 de outubro de 2016

Zel Florizel Presentation

Zel Florizel is singer, songwriter and phonographic producer. His first job on CD was the song 'Sabor dos Teus Beijos' a composition written by Zel Florizel and Gilberto Ribeiro, played by Dener and Denilson (2004), and which would later be rerecorded by Zel in an acoustic version.

In 2007 he met the music producers 'Leandro Lago and Tim Mendes' and together produced the CD titled 'Entre Linhas' with the songs 'Há Sóis', 'Coias da Paixão', 'Amor Tem Que Ser de Verdade', 'Para a Menina dos Olhos Claros', 'Dê-Me Cá Um Beijo', 'Quem Quiser Ser Meu Amigo', 'Entre Linhas', 'Na Mesma Sala' and 'Te Trouxe Uma Estrela'.

He took part in regional music festivals and is currently working on producing his second CD has already pre-released the songs 'Foi Para Nós', 'Give Me Kisses', 'Paraguaia', 'For The Pretty Green Eyes', 'On The Lines' and 'Aonde Eu For' that will be part of the next album.

His videos on web are already over than 50,000 views, and, they have been seen in more than 139 countries worldwide.

Zel has some music collaborations with artists worldwide, his song Give Me Kisses was recorded by the italian singer Raffaella Piccirillo (2016), For The Pretty Green Eyes was recorded by the american band Rain King (2016), On The Lines was recorded by the mexican singer Jesus Manoel Sosa Shapton (2015), and Foi Para Nós and Há Sois was remixed by the JD Edworld AE from Puerto Rico (2014).

Moreover Zel provides almost all of his music for free on the site 'ReverbNation' on stage for anyone who wants to download and share with your friends. To Zel the arts mustn't be sold, however, to those who want the CD 'Entre Linhas' in hands, contact Zel on Facebook.

He is currently involved in a new musical project with the Italian singer Raffaella Piccirillo, the American guitarist Joe Adrian, the Canadian keyboardist Alex Fedra and the American composer Anthony Albanese.

If you want to know more about Zel Florizel, access: YouTube, Facebook, Palco MP3, ReverbNationMySpaceSoundCloudTwitter, Blogger, Tumblr, G+, LinkedInCifra Club e Letras.


Text by Zel Florizel

25 de setembro de 2016

Geary Nelson - Music and History

Com o advento da internet a musica independente ganhou espaço jamais visto anteriormente. Em todos os cantos do mundo surgem artistas que antes não tinham como divulgar seu trabalho em escala mundial. Grandes talentos que ficavam esperando a oportunidade de serem reconhecidos por um grande selo. Hoje as portas do mundo estão abertas para esses talentos.
Nesse cenário musical encontramos o cantor e compositor Geary Nelson. Nascido na cidade de Jonesboro no estado do Arkansas – EU, o artista nos conta que teve uma infância simples. Comparada com outras, famílias a sua não era tão provida de recursos financeiros. Contudo seus pais sempre coloram comida na mesa e nada faltava. “Nós tivemos bons pais, nossas roupas eram simples, mas havia amor em nosso lar”, ressalta.
Como todos os garotos americanos, Geary e seus irmãos brincavam na vizinhança, “não havia nada disso de celulares de ultima geração, nós praticávamos esportes e nos divertíamos sempre que tínhamos oportunidade”, acrescenta. Seu pai era empreiteiro de obras, e na maioria das férias de verão Geary e seus irmãos trabalhavam com ele para ganhar um dinheiro extra.

Influenciado pelo pai, que era cantor de musica country e ensaiava com a banda em sua casa, aos nove anos Geary se encantou com a musica. Ficava ali vendo os ensaios com atenção no guitarrista. “Eu desejava tocar como ele”, enfatiza. Imediatamente quis aprender a tocar guitarra.    
Foi na adolescência que o artista passou a se dedicar mais para a musica. “Eu estava apaixonado por musica, e então eu treinava com meu guitarra o máximo que eu podia”, revela. Nessa época continuava trabalhando com o pai e praticando esportes com os amigos. Porém, agora a musica era prioridade em sua vida. Geary passou a cantar apenas aos dezenove anos. “Nunca tinha cantado antes, apenas tocava”, comenta.
O artista nos conta que quando começou a tocar guitarra praticava todos os dias, depois da escola, por muitas horas, e após o jantar até a hora de dormir. Seus pais sempre o apoiaram em sua jornada musica, foi deles que ganhou seu primeiro instrumento. “Nós éramos pobres naquela época, era complicado gastar dinheiro com coisas que você não precisa para viver, foi difícil para eles”, acrescenta.   Embora eles preferissem que Geary tocasse musicas country, sempre permitiram que ele tocasse rock.
O artista nos revela no começo queria sair tocando logo, não suportava a ideia de que não podia tocar algo ainda. “Eu não tinha paciência, não entendia como aquilo funcionava e queria tocar imediatamente”, desabafa. Porém, continuava treinando todos os dias.
Seu principal instrumento é a guitarra solo, mas também toca guitarra base, bateria e um pouco de teclado. Suas primeiras notas no instrumento foram ensinadas por seu pai. Então o guitarrista solo da banda, Richard Johnson, o ensinou como tocar o instrumento através de partituras. “Ele foi uma grande influencia para eu melhorar meu desempenho musical”, ressalta.
Os artistas que o inspiram são Elvis Presley e Beatles. “Eu gostava do som de Elvis, queria aprender tocar todas as musicas. Então apareceu os Beatles, eles fizeram tudo mudar no cenário musical, eu adorava suas canções”, enfatiza.   
A primeira apresentação foi na casa noturna Twinkling Star em Illinois em meados de 1961 tocando guitarra base para a banda country de seu pai. Na época ganhou dez dólares pelo trabalho. Geary nos revela que foi uma sensação impar. “A primeira vez no palco, e eu sabia que a música iria ser um fator em minha vida”, destaca.    
Além de tocar instrumentos e cantar, o artista também escreve suas musicas. Seu processo de composição começou quando tinha quatorze anos como uma balada lenta e logo após surgiu a musica “Walk Walk”. Nessa época suas canções tinham como influência a musica dos Beatles, conforme foi crescendo passou a escrever sobre suas experiências e coisas que acontecem ao seu redor.
Em suas composições Geary começa com a construção da harmonia e da melodia com alguma ideia sobre o tema ou palavras que vai usar. Entre suas criações favoritas estão: American Heartbeat(2016),Continues to Burn(2015), You’rea Big Boy Now’ (2015), Maid of Love(2015) e ‘Walk Walk’ (1975).

O artista lançou seu primeiro CD em junho de 2016 intitulado Continues to Burno álbum traz as canções: Continues to Burn, At Your Door, Maid of Love, Lovin’ Kind, Tonight She’ll Hold Me e You’re a Big Boy Now.
Na musica Maid of Love Geary conta com a participação de Norman Jones no solo de guitarra e Bob Fontana no Sax.
Em suas apresentações o artista conta com Peggy Nelson nos teclados, Phil Kilmer na bateria e Mark McCague no baixo. Desde 2013 se dedica em tempo integral a musica que passou a ser sua principal fonte de renda.

Perguntado sobre as principais dificuldades na carreira musical Geary comenta: “Hoje em dia todo mundo toca e você tem que se promover o melhor que puder. No passado você tinha empresas de promoção que tomavam o controle de tudo, então, se tinha o apoio deles, você se dava bem. Agora você tem que ter um monte de dinheiro para promover-se a si mesmo, e Deus sabe que nós não temos dinheiro”, desabafa.
Para Geary, musica está em seu sangue, percorre sua mente por todo o tempo. “Estou sempre ouvindo melodias e estruturas musicais”, revela. “A musica é conforto, me faz relaxar e é muito divertido tocar em frente ao público”, acrescenta. Além de seu trabalho profissional, o artista se apresenta voluntariamente em alguns encontros de Igrejas.

Perguntado ao artista como ele vê a complexidade do mundo, ele observa que: há muitos tomadores, pessoas que não se matem suficientemente por conta própria e existe demasiada agressividade tolerada.

O que chateia Geary são pessoas que não ganham seu caminho pela vida e espera que outros o façam por eles. E, o que o faz feliz é a musica, sempre. Seu desejo para o mundo, é que as pessoas possam conviver juntas, livres de todo tipo de agressão, independentemente de sua cultura. Para saber mais sobre o trabalho de Geary Nelson acesse seus canais na web em:  iTunesReverbNationFan PageTwitterYouTube e Instagram.
por Zel Florizel