Um soldado medíocre que se tornou um deputado, também medíocre, e conseguiu - com a ajuda da mídia de segunda categoria (programas de auditório) e redes sociais, impulsionadas pelos algoritmos financiados pela Internacional Fascista - se tornar presidente da República Federativa do Brasil: um dos maiores países das Américas, um dos maiores produtores de alimento, com reservas naturais e minerais invejáveis, com capital humano de ponta e com uma cultura fenomenal.
Por quê ele resolveu trair seu próprio povo e agora caminha à passos largos para a prisão? Essa é uma pergunta não muito simples de se responder sem saber a relação de Jair Messias Bolsonaro com as Forças Armadas. É preciso entender que Jair foi humilhado e 'escanteado' por àqueles em quem botava toda sua fé.
Então, com toda a força que tinha perante a população, ele resolveu simplesmente deixar a reeleição de lado, o quê, provavelmente, criaria uma "dinastia" de presidentes da república - visto que tem quatro filhos na política - para jogar um punhado de militares de alta patente na lama. Nem a Comissão da Verdade conseguiu tal feito.
Jair se vingou e a vingança continua. Inebriado com o poder e 'sangue nos olhos', ele conseguiu desmascarar de uma vez por todas as falcatruas que permeiam o alto comando das Forças Armadas do "Brasil". E como se não bastasse isso, Marcelo Rubens Paiva, filho de Rubens Paiva - preso, torturado e morto pela Ditadura Militar - escreve um livro com um relato brilhante que, mais tarde se tornaria um dos filmes mais aclamados pelo Cinema Internacional, "Ainda Estou Aqui".
por Zel Florizel
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