ALDEIA
DE CASTELO NOVO, situada a cerca de 650 m de altitude na encosta da Serra da
Gardunha, no concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco. É uma aldeia
histórica, com uma estrutura urbana em muito bom estado de conservação.
Passeando pelas ruas, deparamo-nos com antigos solares, casas populares em
pedra com pequenas varandas e calçada romana. Com rico património
arquitectónico onde se destacam o Castelo, cuja origem remonta ao Sec. XIII, a
Casa da Câmara, a Cadeia e Pelourinho, o Chafariz da Bica, a Capela do Senhor
da Misericórdia e a Igreja Matriz. À saída da aldeia, numa pequena elevação
fica o Cabeço da Forca que era o local de execução dos condenados. Vale a pena
a visita a esta aldeia, pois faz-nos viajar no tempo e também porque
proporciona uma sensação de calma e paz de espírito que já não é fácil
encontrar. Por By Carlos Pais.
30 de janeiro de 2014
Castelo Novo (HD)
2 de janeiro de 2014
Vidas Secas - Graciliano Ramos
Graciliano Ramos, em ‘Vidas
Secas’, consegue nos levar exatamente ao local da miséria Nordestina com todas
as suas particularidades e simplicidade, retratadas no estilo de vida daquele povo. Fabiano, a mulher e dois filhos pequenos, além da cachorra baleia, fogem desesperadamente
da seca do sertão abrasador que os jogam de um lado para o outro como gravetos
ao vento. Encontram uma morada abandonada, salvos por um tempo estão, até que o
proprietário retorna com as chuvas, e então os fugitivos da seca passam de
senhores à servidores, já que o verdadeiro senhor decidiu retornar. Nada juntam. Sim, comem bem! Mas o
patrão precisa lucrar, e quem disse que não?
Há divertimento, pouco, mas há, o pão e o circo é de 'direito'. Baleia que nada espera, mal sabe o que a
espera. A cachorra é uma personagem atuante no desenrolar da novela, seus
pensamentos estão aqui e ali tentando entender o comportamento de seus donos e,
na maioria das vezes criticando mentalmente o modus operandi destes. O texto é construído em grande parte das
conversações interiores das personagens; seus desejos, sonhos, temores, desterros e uma
série de fatores psicológicos encontrados não só nas mentes dos ‘Vidas Secas’ do sertão
Nordestino, como em mentes de qualquer outro lugar do Brasil e do mundo. Uma história que
retrata a dor e o sofrimento de um povo esquecido, no país do futebol e do carnaval.
Zel Florizel
Nota do autor: A cultura liberta.
Assinar:
Postagens (Atom)