Para início deve-se ressaltar que para aqueles que detêm o poder não é interessante que a população, as massas tenham uma qualidade no ensino. Pessoas que costumam pensar, ou seja, são educados para pensar, geralmente pensam em melhoras coletivas, por motivo de índole ou pela verdadeira inteligência em saber que o bem da coletividade sempre trará benéficos para ele, o indivíduo. Portanto esse indivíduo certamente será um gerador de mudanças na sociedade. Pode-se verificar alguns exemplos de mulheres e homens que com seu conhecimento, garra e energia, trouxeram diversos benefícios que são elementares para o bem estar da sociedade.
Entretanto, é evidente que o elemento que tem mais recursos, sobrepõe suas idéias às das classes menos favorecidas, em função da manutenção do seu poder de domínio sobre elas. Por esse motivo toda a máquina social é estrategicamente montada para que essa minoria dominante – não só no Brasil como em outros países – acumulem suas riquezas à custa do trabalho das massas e transfiram riqueza e poder para seus herdeiros.
Para não esticar muito a prosa, deve ser dito que o conhecimento continua sendo detido por essa minoria dominante, por mais que seja dito “está tudo ai na rede para quem quiser conhecer”, sabe-se que isto está longe de ser um argumento convincente. Para evidenciar ainda mais essa cortina de ferro colocada entre a sociedade e o conhecimento, pode-se notar os diversos meios utilizados para hipnotizar as massas. Contudo, se esses elementos percebem que alguém ou um grupo está surgido do meio dessas massas com força e atuação efetiva para realizar transformações verdadeiras na sociedade, muito rapidamente corrompem esse indivíduo e tomam-no para si, ou se não conseguem corrompê-lo, o destroem.
Conhecimento é poder, poder é domínio, quem conhece tem poder e a única forma de lutar contra o domínio é obtendo conhecimento.
Zel Florizel
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