O multi-instrumentista, cantor e compositor Budd Zunga (33) iniciou sua trajetória pela musica logo aos cinco anos de idade. Inspirado pelo pai Buddy Harris também músico – com quem se apresentou por cerca de oito anos – Budd ensaiou seus primeiros acordes no teclado e se encantou pela arte de brincar com os sons.
O primeiro show foi em Ohio aos seis anos. Acompanhado pelo pai, cantou Little Richards, Tutti Fruiti e alguns hits dos anos 30: Has Anybody Seen my Gal, Five Foot Two e Eyes Of Blue. Budd ressalta que essa experiência o abocanhou, foi como uma explosão. Nessa ocasião Budd Father ficou com o cachê e uma caneca cheia de cerveja e ele descobriu sua vocação, a música.
Aos dezesseis anos passou a se envolver mais e mais com a música fazendo apresentações solo. A partir daí, participou de várias bandas como músico. Atualmente é fundador e membro da Budd Zunga Band sempre com a participação do baterista David Clement e eventualmente a presença de Tommy Navagh no baixo, com uma média de 20 shows por ano.
Além de compor e cantar suas próprias canções toca diversos instrumentos entre eles: guitarra (seu instrumento principal), baixo, gaita, bateria, sax e bandolim. Conta também com um Home Studio chamado por ele de Z-Lab, onde passa a maior parte do tempo criando, arranjando e produzindo suas músicas.
Budd assina um acervo de 47 Álbuns totalmente independentes. Entre eles estão: Budd For Sale (1997), Beatnick Requium (1998), The Flight Of Perry Mooger (1999), Alien Testpattern (1999), Lift (2000), Live From The House Of Logic (2000), The Rubber Room (2001), The Electric Robotussin EP (2001), Celephane Refractions (2001), Organized Noise (2001), Planetary Smoke (2002), 10.000 Concubines(2002), Season Of The Mad Elf (2002) e o mais recente trabalho Brain Bleacher (2015).
Seu repertório conta com uma vasta influência musical que permeia o rock, blues e o clássico. A irreverência das letras e performance em palco trazem um divertido tom para as apresentações. Os artistas que o inspiram são: Beatles, Frank Zappa, Father, Buddy Guy, Chuck Berry, Nirvana, Beck, Fool Fighters, Mozart entre outros.
Paralelo ao trabalho com David e Tommy, tem desenvolvido alguns trabalhos com Vin Gleason em alguns CDs. Conta também que gosta de trabalhar com música eletrônica e alguns elementos de orquestra sinfônica. Entre seus álbuns o que Budd mais gosta é The Universe Is A Strange Place (1998) e entre suas canções a música preferida é Gamma Ray Thunder Punk, um trabalho instrumental.
Sobre as dificuldades em se viver de música, Budd ressalta que começa com os proprietários de clubes, que preferem contratar bandas covers, pagando uma um valor insignificante pelas apresentações. E acrescente que isso ocorre devido à lei de direitos autorais no país. Ou seja, fica mais barato contratar bandas covers que artistas independentes com repertório próprio.
Para Budd música é vida. Questionado se a música poderia mudar o mundo, ele responde: “Absolutamente, porque o conjunto do universo baseia-se nos conceitos de harmonia, tempo e vibração e, seres humanos, bem como toda a matéria são vibrações feitas sólidas.”.
Essa entrevista ocorreu em uma tarde de Outono de 2016 via web, entre uma e outra xícara de café, boas risadas e, sobretudo reflexões sobre a vida. Para saber mais sobre o trabalho de Budd Zunga acesse: YouTube, ReverbNation, Facebook e Budd Zunga Band Official Web Site.
por Zel Florizel
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