O músico, cantor e
compositor Cody Wolfe (23), nasceu em Winsted no estado de Connecticut, cidade
com pouco mais de sete mil habitantes, famosa pela fabricação de relógios
mecânicos no século XIX. Iniciou nas aulas de violão aos seis anos, após já ter
tido algumas aulas de canto. O artista comenta que sua infância foi difícil,
porém, feliz. “Meu pai era bastante rigoroso, contudo, me ensinou determinação e disciplina”, comenta. Em sua adolescência o Cody se ocupou
com várias namoradas e comenta que foram tempos bastante agitados.
Sua paixão por seguir
carreira musical aconteceu quando teve a oportunidade de ouvir o som de John
Fogerty – guitarrista que se apresentava com as bandas: The Golliwogs e Creedence
Clearwater Revival, entre as décadas de 1960 e 1970. Nessa ocasião Cody tinha
dezesseis anos. “Ele é meu ídolo no rock and roll e vê-lo tocando realmente
me conduziu a trilhar uma carreira musical”, ressalta.
O artista comenta que em sua
infância lhe faltava confiança então cantava apenas um tom. Foi com a ajuda de
um professor oriundo de Nova York que aprendeu como expandir seu alcance vocal
e mantê-lo. “Eu tinha apenas dezesseis anos e tinha medo no começo porque eu
não queria estragar minhas cordas vocais que estavam em desenvolvimento”, acrescenta.
Cody costuma praticar de quatro a oito horas por dia, porém, atualmente tem se
dedicado mais em suas composições.
Desde o início o artista
foi encorajado pelos pais, o encaminhado para aulas de canto, patrocinando suas
primeiras produções e tudo que fosse relacionado com sua aspiração artística. “Foi
um bom começo e o incentivo que eu precisava para construir a paixão por querer
me destacar na música”, enfatiza.
Sobre as dificuldades no
início da carreira o artista revela que elas ainda são presentes. Também
comenta que apesar de negócios abertos com grandes selos, essas empresas não
gostam de caras novos. “Eles querem ter a habilidade de controlar
quem vai fazer sucesso e quem não vai, porém, eles nunca serão capazes de me
controlar, e isto os leva a loucura”, destaca. Embora existam alguns
desafetos ao redor, o artista alerta que está bem cercado por pessoas competentes
e boas musicas. “Quando você tem essa combinação e Deus lhe da o dom de
escrever musicas, ninguém pode impedir seu caminho”, adiciona.
O principal instrumento de
Cody é a guitarra, o músico costuma passar horas analisando o modo que outros
guitarristas tocam e como eles obtêm certos tons. Então, ele procura por pedais
e outros acessórios que possam reproduzir o mesmo som. Um exemplo foi a
guitarra da musica Bad Moon Rising da banda Creedence Clearwater Revival
executada por John Fogerty. “Eu era obcecado pela limpeza daquele tom, após
anos treinando não conseguia, tentei vários recursos, finalmente eu fui capaz
de alcançá-lo depois de tentar uma combinação de cerca de quarenta recursos de
uma só vez”, revela.
O artista acrescenta que
pode parecer uma insanidade, mas é uma paixão para ele. “Isto é o que faz um
bom músico, investindo seu tempo e dedicação para se aperfeiçoar”, pondera.
Cody comenta que conhece quase todos os recursos dos maiores guitarristas,
desde o rock ao country. Como exemplo o guitarrista Jason Aldeans usa um
amplificador Mesa Boogie no estúdio; o Aerosmith usa bastante Feder Blackfaces;
esses são alguns de seus interesses.
De acordo com o artista as
pessoas comuns escutam uma guitarra e para eles isto é o som de uma guitarra.
Contudo, para ele é muito mais que isso, é um sentimento, um estilo de vida, um
interesse e amor incomparável. “Eu conheço as diferentes guitarras, os
captadores usados em cada caso, as afinações, a bitola das cordas e a altura da
pegada no braço”, afirma. Para Cody, ouvir a musica várias vezes e tocar
como a gravação original é um desafio, e revela que esta é sua forma de
aprender. “Se e tivesse que escolher uma guitarra favorita, essa seria uma
que a Luthieria Forrest Custom Guittars fez para mim sob encomenda, ela
soa como uma Les Paul, mas também sua como uma ‘Strat’ e uma ‘Tele’ com um
P-90”, enfatiza. O artista acredita que sua próxima guitarra será ainda
melhor. “Eu estarei trabalhando com Ernie Ball e Forrest Custom Guitars em
uma colaboração conjunta” revela.
Cody teve poucas aulas de
musica durante a infância tornando-se praticamente autodidata. Aprendeu ouvindo
seus artistas favoritos e diminuindo a velocidade do vídeo para obter os
acordes corretos. “Também tive um professor no colégio que sabia que eu
detestava as aulas, então, em algumas oportunidades ele me tirava das aulas
para tocar violão e ensinar-me alguns macetes, essa era a única parte que eu
gostava no colégio”, enfatiza. Seus pais deram seu primeiro violão, o artista
tinha seis anos e foi um presente de natal. Então, quando decidiu fazer
carreira na musica seu pai lhe presenteou com uma ‘Sunburst Les Paul’, que foi
novamente um presente de natal.
Seu gosto pelas guitarras
veio através de seus ídolos, Cody gosta de usar diferentes guitarras para cada
som, e tem cerca de 10 modelos disponíveis. “É um número pequeno comparado a
muitos dos principais artistas que têm armazéns com centenas delas. Cada
guitarra tem um som diferente, atualmente estou trabalhando com empresas de
guitarras customizadas para tentar fazer uma guitarra que soa como quatro
guitarras diferentes, então eu não tenho que mudar muito”, comenta. Os
artistas que o inspira são: John Fogerty, Justin Bieber, Charlie Puth, Kiss,
Brad Paisley, Lynyrd Skynyrd entre outros. A maioria deles por serem realmente
talentosos, íntegros e também o caso daqueles que vendem muito.
Sua primeira apresentação
foi aos seis anos de idade, aos dezessete anos o artista comenta que teve seu
primeiro show bem pago. “Nessa apresentação fomos realmente bem remunerados
e ainda ganhamos o lanche, compartilhamos um final de semana com Colt Ford e
tocamos em grandes casas de shows, foi realmente um ano muito feliz”,
acrescenta. Nessa ocasião o artista percebeu que poderia obter dinheiro fazendo
o que gosta, o que o deixou bastante empolgado.
Além de cantor e músico,
Cody é também compositor, seu gosto pelas letras iniciou aos dezesseis anos. Suas primeiras canções foram Good Rock/Country Song,
Will You Marry Me e Born On The Mississippi. Seus temas são
variados como a maioria dos escritores. “Aleatoriamente anoto títulos e faço
ruídos que soam como algo. Às vezes, coloco palavras casuais sobre uma
progressão de acordes e formo uma melodia básica sem se preocupar com o que escrever
de uma forma natural”, revela. Entre suas primeiras canções está a musica
Chattanooga que fala sobre liberdade e uma viagem de trem atravessando o país e
levando o tema através da música.
Em sua jornada pela musica
Cody tem participado de algumas colaborações musicais como: o compositor
Michael Howard que escreve também para Jason Andean e Chris Gantry; já teve
convite de participação em composições com Colt Ford e Sundace, entre outros.
Entre suas criações favoritas está a musica ‘Don't Blame Your Drunk On Me’.
Atualmente o artista trabalha com um produtor da Sony Music de Nashville. “Ele
é ótimo”, enfatiza. A Warner Music e outros selos têm acompanhado seu
trabalho de perto. Com uma média de dez shows por mês o artista ainda não conta
com assessoria de um empresário. “Por conta disso, tive que dar um diminuída
por um tempo”, comenta.
Cody não tem uma banda
fixa, em algumas ocasiões apresenta-se acompanhado por Tim McGraws da antiga
banda ‘The Dance Hal Doctors’. Perguntado se vive da musica o artista comenta
que acredita isto está em sua alma e seria e seria legal se vivesse dela, pois
assim, seria imortal.
Para o artista as
dificuldades na carreira musical no passado foi obter reconhecimento, nos dias
atuais a maioria dos artistas country o conhece e respeita seu trabalho. “Sou
bastante conhecido em Nashville, porém, isso está mais relacionado à aceitação,
essa não é uma carreira fácil. É preciso empregar muito dinheiro, se você não
tem dinheiro, você precisa de contato”, revela. Cody também acrescenta que
o fato de estar relacionado com alguém não é suficiente para que este lhe deva
algum favor, e para ganhar reconhecimento deve-se guiar em busca disso. “Para
melhorar seu vocal; senso de ritmo; desempenho no instrumento; seus cabelos,
seus dentes e seu corpo; tudo lhe empurra para estar sempre melhor e melhor”, ressalta.
Um dos seus grandes ídolos
foi Walt Disney e ele costuma seguir seu conselho que sempre dizia: ‘quando o
imaginário cria algo, não importa quão bom isso é, deve-se procurar por meios
de melhorá-lo’. “Eu faço desse modo, acordo e me empenho para obter o
melhor, alcançar mais pessoas nas redes sociais, escrever mais sobre vários
temas e melhorar minha performance vocal e instrumental”, enfatiza. De
acordo com Cody, ele não escolheu a musica, foi a musica quem lhe escolheu.
Para o artista a musica é
o meio de expressar sentimentos, emoções, colocar a alma para fora. “É muito
legal quando saio com uma garota que não faz a menor ideia de quem eu sou, e
então toco uma musica e ela não sabe que é de minha autoria”, comenta.
Embora receba elogios, depois de falar que a canção é sua, o artista adverte a
si mesmo que há sempre como melhorar e fazer sons diferentes também.
Sobre a complexidade do
mundo, Cody diz que a percebe em outra perspectiva “Eu vejo sistemas
quebrados na maioria dos casos, porém, também vejo coisas fantásticas
acontecendo. O mundo é um belo lugar e não vejo a hora de conhecer mais
lugares, viajei para fora do país somente uma vez”, revela. Sobre suas
expectativas em relação ao mundo, o artista comenta que está aprendendo a
seguir o fluxo e tentando preparar-se para o qualquer coisa apareça pelo
caminho.
Recentemente o artista
lançou o single ‘Don't Blame Your Drunk On Me’, que está disponível no iTunes
Google Play e Amazon. Para saber mais sobre o trabalho de Cody Wolfe acesse:
Cody Wolfe Official Fan Page.