Berço
da Bossa Nova e do Samba, gêneros musicais apreciados por pessoas do mundo
inteiro, o Brasil frequentemente exporta talentos. O país sempre recebeu de
braços abertos imigrantes de diversas regiões do planeta, o que o ajudou a
estabelecer laços com outros povos e desenvolver uma ampla diversidade cultural.
Foi
nessa terra de extrema riqueza cultural que nasceu o compositor e produtor
musical Claudio Meluzzi. Claudio é oriundo de Brasília, região central e
capital do país. O compositor se interessou por aprender a tocar um instrumento aos
onze anos de idade, no entanto, revela que para se tornar um grande músico
acredita que deveria ter começado bem mais cedo.
Atualmente
Claudio vive em Viena, Áustria por conta de seu trabalho não relacionado à música.
Perguntado sobre a importância do idioma inglês em sua carreira musical, o
artista destaca que falar inglês é fundamental para qualquer atividade e do
mesmo modo para musicistas. “A maioria das informações disponíveis na
internet está em inglês; não falar inglês é uma grande barreira para aprender
coisas novas e conectar-se com outras pessoas”, ressalta.
No
início de sua trajetória pela música Claudio costumava treinar piano por
cerca de duas horas por dia. Atualmente o artista se dedica nas suas criações e
toca com menos frequência. Seus pais e irmãos lhe incentivaram desde o começo, colocando-o
em cursos de música e dando-lhe seu primeiro piano.
O não sente dificuldade na carreira musical, pois tem a musica como um hobby, algo que adora fazer e lhe traz prazer. Para
Claudio um dos desafios foi ter que aprender musica um pouco tarde,
o que o levou a escolher outra profissão como meio de vida.
Seu
principal instrumento foi o piano, no qual aprendera as primeiras notas, acordes e
ritmos musicais. De acordo com o artista, as professoras Lilian Carneiro de
Mendonça e Annunziata Spencieri de Oliveira, ambas da cidade de Goiânia, proporcionaram a base musical que tem hoje. Atualmente o compositor se
aproveita das modernas tecnologias usando sintetizadores para desenvolver suas
trilhas e enriquecer ainda mais seus trabalhos musicais.
Claudio
é um admirador da música clássica por conta de sua criação e formação musical.
Em relação à música pop, o compositor aprecia o trabalho de Lana Del Rey,
Hooverphonic, Paloma Faith, entre outros. Sua primeira performance
pública se deu nos anos 80 quando fez parte de uma banda de rock juvenil
formada por um grupo colegas do colégio. Não houve cachê e Claudio realmente
jamais se interessou por isso. “Na verdade a música não é de onde vem meu
dinheiro, e sim é onde eu gosto de gastá-lo”, revela.
Sua
vocação para a composição musical se deu em 2013, após uma cirurgia que o impediu
de falar e trabalhar por alguns meses. Nessa ocasião, por conta das limitações
para outras atividades, o artista passou a exteriorizar suas experiências
pessoais através de sua arte.
Em
seu processo de criação Claudio comenta que não há procedimentos padrão. Gosta, porém, de escrever uma base instrumental
e enviá-la para um intérprete. Então, com o
retorno dos vocais, o compositor faz a mixagem e os ajustes finais. “Adoro
trabalhar com cantores e cantoras que colocam sua emoção particular nas canções;
minha intenção é produzir músicas que sejam claras, apreciáveis, às vezes
um pouco triste ou sensual, mas sempre, agradáveis de ouvir”, acrescenta.
Para
o artista, cada uma de suas composições tem uma história, refletem um momento
de sua vida e seria impossível escolher a favorita entre elas. Claudio planeja
lançar seu primeiro EP talvez no final de 2017. Para o compositor um dos
grandes desafios é obter a exposição adequada. Contudo, Claudio tem a música como
algo bom em sua vida. “A música é uma peça de escultura, cada
timbre, nota, melodia e acorde devem ser cuidadosamente planejados e modelados
para alcançar a forma e o contorno desejado”, enfatiza.
A
paixão de Claudio pela música vai muito além das vaidades mundanas e da ânsia de
sucesso a todo custo. “A música é algo intrinsecamente humano, vai além de países,
fronteiras ou modelos pré-concebidos; todos os gêneros – desde o clássico ao
EDM – são aceitáveis; o único requerimento é que os instrumentos – sejam eles: acústicos,
digitais ou eletrônicos – possam sempre comunicar emoção e
sentimento”, ressalta. Para saber mais sobre o trabalho de Claudio Meluzzi
acesse: Claudio Meluzzi Oficial Web site.
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