25 de maio de 2017

Claudio Meluzzi Music and Life

Berço da Bossa Nova e do Samba, gêneros musicais apreciados por pessoas do mundo inteiro, o Brasil frequentemente exporta talentos. O país sempre recebeu de braços abertos imigrantes de diversas regiões do planeta, o que o ajudou a estabelecer laços com outros povos e desenvolver uma ampla diversidade cultural.

Foi nessa terra de extrema riqueza cultural que nasceu o compositor e produtor musical Claudio Meluzzi. Claudio é oriundo de Brasília, região central e capital do país. O compositor se interessou por aprender a tocar um instrumento aos onze anos de idade, no entanto, revela que para se tornar um grande músico acredita que deveria ter começado bem mais cedo.

Atualmente Claudio vive em Viena, Áustria por conta de seu trabalho não relacionado à música. Perguntado sobre a importância do idioma inglês em sua carreira musical, o artista destaca que falar inglês é fundamental para qualquer atividade e do mesmo modo para musicistas. “A maioria das informações disponíveis na internet está em inglês; não falar inglês é uma grande barreira para aprender coisas novas e conectar-se com outras pessoas”, ressalta.

No início de sua trajetória pela música Claudio costumava treinar piano por cerca de duas horas por dia. Atualmente o artista se dedica nas suas criações e toca com menos frequência. Seus pais e irmãos lhe incentivaram desde o começo, colocando-o em cursos de música e dando-lhe seu primeiro piano.

O não sente dificuldade na carreira musical, pois tem a musica como um hobby, algo que adora fazer e lhe traz prazer. Para Claudio um dos desafios foi ter que aprender musica um pouco tarde, o que o levou a escolher outra profissão como meio de vida.

Seu principal instrumento foi o piano, no qual aprendera as primeiras notas, acordes e ritmos musicais. De acordo com o artista, as professoras Lilian Carneiro de Mendonça e Annunziata Spencieri de Oliveira, ambas da cidade de Goiânia, proporcionaram a base musical que tem hoje. Atualmente o compositor se aproveita das modernas tecnologias usando sintetizadores para desenvolver suas trilhas e enriquecer ainda mais seus trabalhos musicais.

Claudio é um admirador da música clássica por conta de sua criação e formação musical. Em relação à música pop, o compositor aprecia o trabalho de Lana Del Rey, Hooverphonic, Paloma Faith, entre outros. Sua primeira performance pública se deu nos anos 80 quando fez parte de uma banda de rock juvenil formada por um grupo colegas do colégio. Não houve cachê e Claudio realmente jamais se interessou por isso. “Na verdade a música não é de onde vem meu dinheiro, e sim é onde eu gosto de gastá-lo”, revela.

Sua vocação para a composição musical se deu em 2013, após uma cirurgia que o impediu de falar e trabalhar por alguns meses. Nessa ocasião, por conta das limitações para outras atividades, o artista passou a exteriorizar suas experiências pessoais através de sua arte.

Em seu processo de criação Claudio comenta que não há procedimentos padrão. Gosta, porém, de escrever uma base instrumental e enviá-la para um intérprete. Então, com o retorno dos vocais, o compositor faz a mixagem e os ajustes finais. “Adoro trabalhar com cantores e cantoras que colocam sua emoção particular nas canções; minha intenção é produzir músicas que sejam claras, apreciáveis, às vezes um pouco triste ou sensual, mas sempre, agradáveis de ouvir”, acrescenta.

Para o artista, cada uma de suas composições tem uma história, refletem um momento de sua vida e seria impossível escolher a favorita entre elas. Claudio planeja lançar seu primeiro EP talvez no final de 2017. Para o compositor um dos grandes desafios é obter a exposição adequada. Contudo, Claudio tem a música como algo bom em sua vida. “A música é uma peça de escultura, cada timbre, nota, melodia e acorde devem ser cuidadosamente planejados e modelados para alcançar a forma e o contorno desejado”, enfatiza.

A paixão de Claudio pela música vai muito além das vaidades mundanas e da ânsia de sucesso a todo custo. “A música é algo intrinsecamente humano, vai além de países, fronteiras ou modelos pré-concebidos; todos os gêneros – desde o clássico ao EDM – são aceitáveis; o único requerimento é que os instrumentos – sejam eles: acústicos, digitais ou eletrônicos – possam sempre comunicar emoção e sentimento”, ressalta. Para saber mais sobre o trabalho de Claudio Meluzzi acesse: Claudio Meluzzi Oficial Web site.


por Zel Florizel 

Revisão de texto: Suzanne Alvim  

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