Fernanda Torres vence o Globo de Ouro na categoria Melhor atriz de filme, no gênero Drama, com o longa “Ainda Estou Aqui”, onde contracenou com o ator Selton Mello. O filme, dirigido por Walter Salles, traz o relato autobiográfico do escritor, Marcelo Rubens Paiva, retratando a luta de sua mãe, Eunice Paiva, advogada que se tornou ativista política em razão da prisão e desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante o regime militar.
Eunice e sua filha, Eliana Paiva, também foram presas pela ditadura militar brasileira que solapou o país endividando-o e, gerando uma casta privilegiada de generais e altas patentes com super salários e estilo de vida nababesco. Tais oficiais vivem em vilas militares, em regiões centrais de cidades, em mansões de alto luxo e em nada contribuem para o desenvolvimento da Nação.
Os
quarteis também são em regiões centrais, quando deveriam ser próximos às
fronteiras para defender a Soberania Nacional do Brasil contra ameaças de
invasão e, principalmente, contra a entrada de drogas e contrabando no país.
Ao contrário disso, o Brasil foi acometido recentemente (2022), pela tentativa
de golpe de Estado com a participação de vários oficiais das Forças Armadas.
“Ainda
Estou Aqui” ou “I’m Still Here”, com
está sendo divulgado no exterior, tem sido a oportunidade para sociedade
Brasileira mostra ao mundo que, não compactua com regimes autoritários e
antidemocráticos: nem no Brasil e nem em nenhum outro local do mundo. O
Brasileiro, em sua vasta maioria, preza pela Democracia e pelo Estado Democrático de Direito.
Em seus agradecimentos, Fernanda Torres relembra sua mãe, Fernanda Montenegro, que também esteve naquela cerimônia há 25 anos. E deseja que as reflexões do filme possam nos ajudar a atravessar esses tempos tão difíceis em que estamos vivendo em um mundo de medo. Ela não cita diretamente, porém, traz uma reflexão sobre: a ascensão da extrema-direita, guerras, e também o massacre que se instaurou em Gaza, na Palestina, para saquear as riquezas naturais daquela região.
Por Zel Florizel
Em seus agradecimentos, Fernanda Torres relembra sua mãe, Fernanda Montenegro, que também esteve naquela cerimônia há 25 anos. E deseja que as reflexões do filme possa nos ajudar a atravessar esses tempos tão difíceis em que vivemos em um mundo de medo. pic.twitter.com/XywbvdrOMd
— Zel Florizel🇧🇷🇵🇸🕵🏼♀️Siga a @AuditoriaCidada (@ZellFlorizel) January 6, 2025
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