Em
meio à globalização globalizou-se também a arte. Verbo perigoso essa tal de ‘globalizar’, se por um lado aproxima
diferentes culturas, por outro, cria uma ‘salada
mal temperada’ que se come por não ter outra opção ou, é tão disponível que
segue aquele velho costume de pegar o que está mais próximo das mãos.
No turbilhão de ‘artes’ descartáveis, a música – umas das artes mais cultuadas pelo
ser humano – vê-se esmigalhada pela ‘força
da grana’, o imediatismo e a negligencia dos ‘consumidores’. Sim, ‘consumidores’,
não mais apreciadores, tornou-se produto de quitanda, como o tomate que quando
não envenenado, ainda é útil na prevenção do câncer de próstata.
Sabe-se que o ‘pão e o circo’ são recursos usados desde tempos remotos e,
continua sendo apresentados nas arenas para as multidões que não sabem bem ao
certo o motivo de estar ali, mesmo que alguém tente acordá-la, é quase sempre
em vão. Adormece tranquilamente seguindo guiada e manipulada pela mídia
comprada e vendida.
Embora o homem esteja evoluindo tecnologicamente,
isso não tem ocorrido no campo emocional. A arte em geral e principalmente a
música, estão sendo degradadas, criou-se até o termo ‘musica comercial’. Nota-se que realmente há uma grande distancia
do que é produzido hoje para a música das décadas de 80, 70 e 60. Comparada a
Bach, são milhões de anos luz.
Vale lembrar que tudo que entra
pelos cinco sentidos torna se alimento para o corpo e mente. O que se vê; se
respira; se come; se sente e se ouve, são alimentos diários. A ‘feira moderna’ está montada a escolha é
individual. Qual seria o melhor alimento para o corpo? Fará bem para a saúde física,
mental e emocional?
Zel Florizel
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