24 de julho de 2017

Ray Scott and Jupiter's Eye a Band Man

O músico, cantor e compositor Ray Scott (55); nasceu em Cleveland, Ohio, terra do Físico Donald Arthur Glaser, Premio Nobel em Física no ano de 1960. De acordo com Ray, sua infância foi uma época simples, porém, feliz. “Nós não possuíamos telefones celulares, então brincávamos na rua com as crianças vizinhas; patinávamos no gelo; andávamos de bicicleta; e brincávamos de pega-pega e esconde-esconde”, comenta.

Na adolescência suas atividades favoritas eram os shows e as festas. “A vida era tão divertida e normal; além disso, houve coisas desagradáveis também, mas ficaram para traz, é melhor esquecê-las” revela. O artista acrescenta que sempre gostou de música e tem vários músicos na família com desenvoltura para vários instrumentos. Ray ingressou na banda da quinta série e o sax foi seu instrumento de escolha e acrescenta que isso se deu porque não lhe ofereceram a guitarra. “Meu avô comprou meu sax e me encorajou. Ele foi incrível!” Ressalta.

O artista também se aventurou com a flauta e o clarinete; por volta dos quinze anos, finalmente conseguiu comprar sua primeira guitarra. “Por necessidade, comecei a tocar teclados e brincar com efeitos sonoros, porque queria enriquecer minhas músicas e nessa época minha banda era somente eu”, acrescenta.

O artista adiciona que jamais teve aulas de canto e também nunca gostou de sua voz. “Eu apenas canto porque não tenho ninguém para fazer isso; pensando no lado positivo isso nos dá uma sonoridade única”, enfatiza. Ray acrescenta que não fica nenhum um dia sem lidar com música, a não ser que esteja doente ou muito cansado. “Todas as noites estou em meu estúdio por pelo menos três horas”, completa.

O artista passou a ouvir músicas através de sua mãe que sempre tinha algo tocando em casa, e acrescenta que ela sempre o incentivara a tocar. Para Ray, a maior dificuldade no inicio de carreira foram frustrações por não ter condições de comprar o equipamento necessário na época. “As coisas não mudaram muito, faço minhas musicas com o que tenho e sou grato por cada pouco disso. Quando comecei a gravar as vozes, guitarras e outros sons usava um gravador portátil, o som ficava horrível!” Revela.

Ray começou a ter aulas de guitarra aos quinze anos, seu principal instrumento hoje. “Eu não queria ter que tocar a canção ‘Shoo Fly’ repetidas vezes, então comecei a estudar por conta própria; eu já sabia ler partitura, então isso não foi tão difícil”, comenta. “Eu gostaria de ter sax em algumas musicas da minha banda ‘Jupiter's Eye’; não tenho saxofone desde que começamos, por enquanto não posso comprar um; estupidamente vendi o meu último sax para sair de férias com uma garota, a pior decisão jamais feita”, lamenta.

Entre os artistas que o inspiram estão: Pink Floyd, King Crimson, Camel, Nektar, Alan Parsons, e Hawkwind. Sobre composições o cantor acrescenta que se considera mais um artista pintando com notas musicais do que um músico propriamente e sua inspiração vem de todas as coisas. Sua primeira composição foi um punk que escreveu aos dezesseis anos, chamado You've Got Gas. “Felizmente acho que já não existe mais”, brinca.

Em seu processo de criação, o artista costuma começar com guitarra ou teclados. “Quando encontro algo que gosto e se encaixa a um sentimento, expando e desenvolvo uma visão disso”, comenta. Entre suas composições favoritas estão: Down The Rabbit Hole (2013); Touch The Sky (2014); Slipping Down The Drain (2013) Prometheus (2013); e Secrets (2014).

Sua banda Jupiter’s Eye teve início em 2000, desde então gravaram cinco álbuns, sendo eles: Jupiter's Eye (2000); Illusional Responses (2003); Cosmic Cadence (2013); Tales Calculated To Drive You Mad (2014); World Apart (2015); e o EP Last In Space (2013). Atualmente trabalham no novo álbum ‘The Indefinite Continued Progression Of Spacetime’.


As trilhas instrumentais são todas de Ray, em algumas canções conta com a participação do baixista John Urankar. “John costuma fazer o baixo, mas ele não tem participado muito dos últimos álbuns, então eu gravo os baixos n teclado”, comenta. Além de John, o artista também conta com a participação de Ernie Elsahw. “Ele está trabalhando comigo em meu novo álbum; ele toca teclados, guitarras, contribui com vocais e letras; somos amigos desde o ensino médio”, acrescenta.

Para o artista a pior parte da música nos dias atuais é que com os softwares qualquer um pode fazer músicas. “Isso é bom e ao mesmo tempo ruim; é mais fácil para as pessoas que têm paixão pela música, mas é difícil encontrar algo de bom com todos os riffs e raffs que estão por aí; voltando no tempo os anos 70 foram os melhores; se eu tivesse começado a fazer música nos anos 60 haveria uma chance de ter sido uma carreira de dinheiro; eu culpo os anos 80 por arruinar a música, foi tudo em declive depois disso; agradeço os artistas que eu conheci no Reverbnation e Soundcloud, por restabelecer um pouco minha fé na humanidade”, desabafa.

Para Ray, a música é algo interior que ele não consegue parar. “Para mim, a música é o mais importante na vida, eu daria qualquer coisa para viver apenas dela; é o que me permite ser criativo e expressar-me”, enfatiza. Por dois anos Ray foi voluntário na direção da banda contemporânea da igreja além de seu trabalho com a música.

Sobre a complexidade do mundo o artista argumenta que não vê o mundo tão complexo assim e acredita que são as pessoas que complicam. “Seria ótimo se o dinheiro não tivesse poder sobre tudo e todos; se vivêssemos em harmonia e amássemos uns aos outros; eu certamente desejo que nós parássemos de nos matar uns aos outros, a vida já é muito curta!” Ressalta.

Ray acrescenta que procura ser otimista sobre tudo e geralmente é feliz como pessoa. “Eu amo minha família e amigos, minha música e meu cachorro, essas coisas me deixam feliz; as coisas que me perturbam são as atrocidades que acontecem no mundo,” acrescenta. Para saber mais sobre o trabalho de Ray Scott acesse: ReverbNation, SoundCloud, BandCamp e Fan Page.

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