Localizado
na região centro-oeste dos Estados Unidos, Indiana é um estado conhecido pela
sua força na agropecuária e manufatura. Na agricultura é um dos maiores
produtores de milho e trigo do país. A palavra Indiana remete à ‘terra dos
índios’; região que em tempos remotos fora disputada por franceses e
britânicos. Foi nessa terra de clima
temperado, com temperaturas que variam de menos seis graus Celsius no inverno a
trinta e dois graus Celsius no verão, que conhecemos o cantor e compositor Country
Steve Dunfee (56).
Steve
nos conta que sua infância foi a mais tranquila época de sua vida. “Eu
brincava com os colegas o tempo todo, e adorava jogar basebol mais que
qualquer outra coisa”, comenta. Com a chegada à adolescência as
responsabilidades começaram a surgir. Contudo, o basebol prosseguia como uma
de suas atividades preferidas.
Na
juventude, o artista passou a ganhar seus primeiros dólares cortando o gramado
dos quintais vizinhos no verão, removendo a neve no inverno e fazendo outros
trabalhos esporádicos. “Consegui meu primeiro emprego real quando entrei
para o ensino médio; fui cozinheiro de linha no restaurante Long John Silver’s
Sea Food Shoppe”, revela.
Sua
introdução na musica se deu aos nove anos. Steve frequentava o quarto ano do ensino
fundamental, série em que a escola aplicava testes de aptidão musical aos
alunos. “Pontuei muito bem no teste, então o professor da banda me recrutou;
toquei trompete na banda da escola durante meu último ano no ensino médio”, destaca.
O
artista jamais teve aulas de canto ou alguma instrução para tal, sua musicalidade
surgiu naturalmente. Atualmente ensaia musica durante uma hora por dia quando
lhe é possível. Steve adiciona que não teve uma ajuda específica dos pais em
relação à carreira musical. Contudo, sua mãe era muito fã de musicas. Assim,
cresceu escutando as musicas apreciadas por ela, o que o influenciou de várias
formas. De acordo com Steve, iniciar carreira musical profissional aos
cinquenta anos, após ter trabalhado durante toda sua vida, foi e provavelmente ainda
é seu maior desafio.
Embora
o trompete tenha sido seu primeiro instrumento, mais tarde o artista se
interessaria por algo mais popular, o violão. Com uma boa base musical, Steve
se tornou autodidata no aprendizado do instrumento. Comprou seu primeiro violão
em 1982 e aprendeu a tocá-lo participando de rodas com um pequeno grupo de
colegas militares. “Adorei aquilo, eu poderia tocar para acompanhar meu
canto, me pareceu bem apropriado”, adiciona.
Os
artistas que mais o inspiram são: John Denver, Jim Croce, Gordon Lightfoot, e
Kris Kristofferson. Sua primeira apresentação pública aconteceu no outono de
2013, em um show beneficente no teatro Heritage Hall, para ajudar a sede local
da instituição filantrópica United Way. Steve confessa que sua primeira
performance o deixou um pouco nervoso e agitado.
Seu
gosto por escreveu começou nos anos de 1980, mas apenas em 2014 passou a
publicar suas canções. Há seis anos, Steve mudou-se para as montanhas de
Appalachian, onde fora envolvido por grande inspiração através das raízes da
musica daquela região, da natureza e das histórias ali contadas. Dessa
experiência, surgiu a canção Appalachian Reflections, escrita em
2013 e publicada em abril do ano seguinte.
Seu
processo de criação se dá ocasionalmente quando está ensaiando. Busca uma nova
melodia que seja apreciável e logo após vem o desenvolvimento da letra. Porém,
frequentemente surge-lhe inspiração para escrever sobre algo e os versos vêm
primeiro. “Escrevo a musica para fluir com a poesia; habitualmente, me pego
mudando a letra levemente nesse processo”, revela.
Steve tem trabalhado em diversas colaborações musicais entre elas estão: I WillLove You, em coautoria com Marvin Piguet, gravada e publicada em
Abril de 2015; Broken Chains, com James Lewis, gravada em Outubro
de 2015, publicada em Abril de 2016 e remasterizada e republicada em Janeiro de
2017; The Only Place I Can Lose The Blues, escrita e gravada em
parceria com a cantora Dina Andrews do Reino Unido – a primeira
versão da musica foi publicada em Abril de 2016, e em 2017 foi publicada uma
versão remasterizada; Mountain Man, com Dina Andrews, gravada e
publicada em Julho de 2016, e em Janeiro de 2017 foi lançada uma versão
remasterizada; Holy Landy, com James Lews, gravada e publicada em
Abril de 2016; Presley Was Her Name, com Gregory Ray, gravada e
publicada em Outubro de 2015; e High Plains Drifter, com Gregory
Ray, gravada em uma versão para o radio em Abril de 2017 e será publicada em
Junho de 2017.
Entre
suas composições favoritas estão as canções: The Honeydo Song,
gravada e publicada em 2015; A Million Tears e You Rescued Me,
gravadas e publicadas em 2014. Seu
primeiro álbum, intitulado ‘Appalachian Reflections’, foi lançado em 2014 com
as musicas: The Mountain Plan, You Rescued Me, Turn the Page, Appalachian
Reflections, Keeper of the Stars, A Million Tears, Hallelujah e If Not Now.
Steve
faz uma media de seis shows por mês, entre os meses de Maio e Outubro, durante
o inverno tira férias dos palcos. O artista costuma se apresentar sozinho e às
vezes acompanhado. Por exemplo, em Agosto de 2016, contratou a banda Cane Mill
Road – uma banda regional de bluegrass – e o baterista Billy Gambill,
para acompanhá-lo em uma grande casa de shows.
Para
Steve, o maior desafio atualmente é construir uma base de fãs que se interessem
em adquirir as canções. “Investimos tempo e dinheiro para produzir nossas
musicas. Porém, encontrar fãs que as comprarão – para que tudo isso valha a
pena – é um grande desafio”, argumenta. Contudo, o artista acrescenta que a
musica está em seu DNA, sendo uma das poucas coisas na vida pelas quais ele é
realmente apaixonado. “A musica têm sido sempre importante para mim; todos
nós lidamos com uma série de fatores estressantes em nosso diário viver; e a
musica me traz um fantástico alívio, seja ouvindo, criando ou tocando; ela
mantém minha mente saudável”, enfatiza. Além do trabalho com a musica,
Steve é voluntário no Board of Directors no Heritage Hall Theatre e
é quem desenha e publica os cartazes para os shows apresentados por eles.
Sobre
as questões do mundo, Steve comenta que tendo viajado para o exterior por
vários anos, percebeu que cada pessoa vem de diferentes culturas; portanto, têm
diferentes valores centrais. E de modo geral, o artista acredita que a maioria
das pessoas no mundo têm bons corações e são pacíficas. Porém, nos anos
recentes percebe um espantoso aumento no terrorismo contra pessoas inocentes em
todas as nações. “Eu acredito que isso não seja nada mais que a ação do mal
– trabalho do inimigo. Como um Cristão, o que mais eu poderia achar? Isto, em
si mesmo, é o que faz o mundo muito complexo”, argumenta. Steve não
acredita que haverá grandes mudanças no mundo por um longo tempo e gostaria de
ver o radicalismo ser detido. “Duvido que nos anos que me restam verei
grandes transformações para melhor”, desabafa.
O
que mais o aborrece é ver o massacre de pessoas inocentes, violência doméstica
e governos desonestos que servem a si mesmo ao invés de servir ao seu povo. A
felicidade do artista está em sua fé em Jesus Cristo, na musica, na família (em
especial sua esposa), nos bons amigos e atividades ao ar livre
como: caminhadas, caiaque, golfe, baseball, entre outras. Para Saber mais sobre
o trabalho de Steve Dunfee acesse: Steve Dunfee Official Website, iTunes,
CdBady, SoundCloud, ReverbNation, Fan Page, Twitter e YouTube.
por
Zel Florizel
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